top of page

DICAS: O QUE ACONTECE QUANDO NÃO SE RESPEITA O INTERVALO DA TROCA DE ÓLEO DO MOTOR!

Componente essencial para o funcionamento do motor, o óleo lubrificante deve ser cuidado com muita propriedade, sempre utilizando lubrificantes com a viscosidade e classificação definidas pelo fabricante do veículo e principalmente respeitando os intervalos de troca, seja pelo tempo ou pela quilometragem. Enfim o cuidado que você tiver irá refletir significantemente na durabilidade do motor. Além dos cuidado com a troca, deve-se cuidar de forma periódica o nível do óleo do motor, pois mesmo que o motor não tenha vazamentos e não tenha fumaça de queima de óleo na descarga do motor, parte do óleo é queimada a cada ciclo que o pistão sobe e desce, pois uma das funções do óleo é cria uma película lubrificante na parede do cilindro a fim de reduzir o atrito e consequentemente reduzindo o desgaste e a temperatura interna do motor. Existem alguns produtos que auxiliam na lubrificação dos motores, conhecidos como condicionadores de metais, estes podem e devem ser utilizados para aumentar os benefícios dos lubrificantes. Existe também uma outra gama de produtos chamados de Flush, que servem para limpar internamente o motor, mas estes devem ser evitados, pois quando se cuida a troca de óleo do motor não existe sujeira interna no motor para ser limpo. E se o motor tiver sujeira interna como as imagens a seguir, com certeza será maléfico, pois não tem poder de diluir essa borra no óleo e provavelmente ira soltar pedaços que irão entupir o pescador de óleo e assim fundindo os componentes internos do motor, em alguns casos pode se reparar o motor em outros será necessária a trocar por um motor novo.

O caso acima é de um Citroen C4 em que o cliente negligencio a troca de óleo, ele veio a oficina porque a luz do óleo estava acessa, e o motivo disto era baixa pressão de óleo. Essa borra de óleo se acumula dentro de todos os componentes do motor: galerias de lubrificação, variadores dos comandos de válvulas, válvulas de respiro e pescadores da bomba de óleo. É notável que a borra é bastante pastosa (quase um piche de asfalto) e só é possível remove-la através de remoção mecânica. Se fosse utilizado um "Flush" neste motor certamente parte dessa borra iria descer ate o cárter e com certeza iria entupir o pescador de óleo causado falta de lubrificação e assim fundindo o motor. Nas 2 ultimas imagens, é possível se observar o motor limpo após a remoção da borra e então é o momento correto para utilizar o "Flush" para finalizar o serviço.

O caso abaixo é de um VW Gol que além da borra de óleo também estava com o nível de óleo muito baixo, causando queda na pressão da linha de óleo e por consequência desgastou os mancais, comando de válvula, virabrequim e pistões. Neste casso foi necessário substituir o motor por um novo.

OBSERVAÇÃO: Aquela "gosma"amarela na caixa do filtro de ar é o resultado da mistura de óleo e água, todos os motores de combustão interna geram vapor de água como resultado da queima estequiométrica dos combustíveis, ele é o mesmo vapor que sai da surdina que vemos em dias mais frios. Quando o motor atinge a temperatura de trabalho, esse vapor é automaticamente consumido pela admissão do motor e entra junto na combustão, mas em casos que a pessoa utiliza o veículo para se deslocar por distancias curtas, menores que 3 quilômetros, o motor nunca atinge a temperatura de trabalho e cria condições propicias para acumular água dentro do motor, assim iniciando o processo de formação de borra.

Da mesma forma que veículos de uso severo devem antecipar a sua troca de óleo, os que andam trajetos curtos também devem antecipar a troca do óleo e filtro!

Nas imagens acima um caso de um mazda V6, em que o pescador da bomba de óleo foi completamente obstruído pela borra de óleo

Acima um caso de um Fiat Palio que rodou sem óleo de motor, com a falta do lubrificante o virabrequim fundiu nas bronzinas das bielas, transpassando material de um para o outro. É possível constatar a falta de cuidado com o óleo do motor, pois também tinha borra na parte superior do motor. Isso demonstra que a falta de cuidado já vinha algum tempo!

Acima um VW Fox em que acorreu um entupimento da linha de lubrificação do comando de válvulas, não ligou a luz da pressão do  óleo e o cliente só parou quando quebrou o comando. Neste caso faltou lubrificação nos mancais do comando causando superaquecimento e fundindo os materiais. Neste caso o cliente percebeu vários sintomas que precederam essa quebra, entre eles: perda de potencia, vibração do motor, cheiro e ruídos de batida de tucho, mas mesmo assim continuou a rodar com o veículo. Resumo da história: foi necessário substituir o motor.

Acima um caso corriqueiro , já trabalhamos em outros veículos deste mesmo modelo e com o mesmo problema, um Mercedes-Benz CLC200 kompressor em que vinha fazendo a manutenção na rede autorizada até chegar a nós, o carro tem algo em torno 100.000Km e o motor estava cheio de borra na parte interior, mesmo seguindo os intervalos  de  troca, viscosidade e classificação do óleo. O que ocorre em muitos casos é que o veiculo foi projetado para um tipo de combustível que não existe aqui Brasil, são lançados sem modificarem alguns componentes como o respiro do bloco que é essencial para evitar a formação de borra, e geralmente usam óleos lubrificantes importados, pois existem contratos de homologação entre as montadoras e fabricantes de óleo , fazendo com que as autorizadas utilizem com exclusividade apenas lubrificantes  de só um fabricante. Isto não é necessário, pois as mesmas viscosidades e classificações de óleo são fabricadas por empresas brasileiras, que na constituição do lubrificante já colocam aditivos para reduzir a formação de borra, devido ao nosso combustível.

Título 6

Por ultimo como aparenta um motor que recebe cuidados referente a troca de óleo do motor, Ford Ka com 70.000km. Substituindo o óleo dentro do intervalo correto e utilizando lubrificantes de qualidade e que atinjam as especificações do fabricante, os motores modernos são projetados para rodar mais de 400.000km para que necessitem serem retificados ou substituídos.

  • Seguir as indicações de intervalo de troca do óleo indicadas pelos fabricantes, pelo tempo ou pela quilometragem o que vencer primeiro.

  • Pela experiência de anos podemos dizer que os óleos sintéticos e semi sintéticos podem serem substituídos a cada 10.000Km ou 1 vez ao ano, ou seja o que vencer primeiro.

  • Usar lubrificantes com viscosidade e classificação indicadas pelo fabricante.

  • A viscosidade hoje em dia faz diferença na performance e economia de combustível do motor.

  • Substituir junto o filtro de óleo e o anel do bujão.

  • Viscosidade deverá ser sempre a indicada, e de preferência usar classificação indicada ou superior.

  • Verificar o nível do óleo num intervalo baseado no consumo de óleo. (Ex. a cada 15 dias)

  • Verificar o nível do óleo, com o carro em um piso plano.

  • Sempre que for viajar, verificar o nível do óleo.

  • Pode se completar o nível do óleo para manter o nível sempre da metade para cima na vareta.

  • Consumir até 1 litro de óleo a cada 1000km esta dentro da normalidade, caso o consumo seja maior devera ser investigado.

  • A faixa de nível mínimo e máximo na vareta geralmente equivale a 1 litro.

  • Algumas varetas são ruins de fazer a leitura até para os profissionais mais experientes, por garantia efetue 3 leituras!

  • Para efetuar a leitura da vareta, leia o manual do proprietário.

  • É normal o óleo escurecer com o uso, ele esta absorvendo a sujeira da combustão, então a cor do óleo não é indicativo para substituição!

  • Se a luz da pressão do óleo ascender deve-se parar imediatamente o veículo e encaminhar ele de plataforma para uma oficina mecânica.

DICAS E FATOS

bottom of page